"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."(C. L.)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ainda não consegui...

Ainda não consegui achar aquele ponto crucial onde as minhas palavras se existem como livres. Toda essa minha escritura anda presa ao intrincado, ao mais enrolado dos rolos de papel. Destrinchar essa escrita pesada é tarefa difícil. Aguardo o dia em que vou poder respirar aliviado enquanto escrevo. E esperando sentado o momento dessa magia textual, vou engolindo os sapos prolixos do contra-objetivo, da contra--fluidez, da contra-clareza. Oh Senhor! Liberte-me dos adjetivismos cruéis! Dai-me os substantivos para eu devorar! Perdoa todos os meus pecados pleonásticos e redundantes! Abaixo ao edema literário!!!...

pablo braz

Nenhum comentário:

Postar um comentário