"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."(C. L.)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Falsamente...

Falsamente eu não minto. Digo sempre a verdade hipócrita aos sábios pseudológicos. Vou criando dentro do vazio um recheio de fantasia. Vou fazendo a festa aqui mesmo no porão. Cá estão dentro de mim o sim, o não e o senão. Se não fossem istos eu não teria sido aquilos. A comédia que me tira lágrimas é aquela feita com o coração. Brinco sempre de adulto porque a criança guardada em mim está ocupada com os sonhos. Sonho mesmo que não chegue no fim do arco-íris, pois sei que no meio dele há muita esperança para alimentar. Vou caindo no mesmo buraco, mas estranhamente o buraco vai caindo sobre mim. Aí nós dois ficamos equivalentes, eu e o buraco. E então deixo todas essas imaginações psique de lado e vou tratar é de dormir. Dormir também é viajar...


pablo braz

Um comentário:

  1. Seu arco-íris nunca terá fim!

    A sua criatividade e excelência também não!

    Abraços eternos

    ResponderExcluir