"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."(C. L.)

sábado, 18 de julho de 2009

É com lágrimas nos olhos...

É com lágrimas nos olhos que expulso essas palavras de sangue e solidão. Nessa noite infinita de revelações eu pude sentir o gosto do amor invertido, do amor espremido e sofrido como um corte em uma parte sensível da pele que sangra e lateja mesmo que se tente aliviar o incômodo. Eu percebi o quanto de fragilidade repousa em mim. Na verdade tudo que sinto sempre mergulha fundo no meu núcleo, sempre amo as pessoas como se elas também me quisessem como parte de sua vida. Essa madrugada parece não se extinguir, queria interromper meu choro amargo e voltar ao início da noite e não ter questionado seu estranhamento distante e partido. Devia ter deixado a ausência permanecer e talvez assim não tivesse agora descartando lágrimas de amor e medo. Tenho medo de não mais te sentir no meu espírito emocional, medo de deixar para trás uma verdadeira estrada de sentimentos dificilmente verdadeiros e eternos. Não consigo imaginar você sem pensar em mim ao seu lado, chorando e te beijando, amando e te respeitando. Aceito a sua liberdade explosiva e seu egocentrismo vital. Aceito por que te amo. Te amo e não vejo nada que possa me fazer desistir de você. Definitivamente nada. Nada me empurrará para o buraco do fracasso sentimental. Eu acredito no amor da diferença, no amor pulsante e louco de almas opostas, no amor entre O QUE NÃO HÁ e o que se eterniza em mim. Eu acredito em você. Eu acredito em nós. Sempre. Nada nos quebrará por que queremos ainda nos possuir incondicionalmente. Te amo...

pablo alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário